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Entrevista Joao Zuquete da Silva DN

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1. Meio: Imprensa País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 15 Cores: Cor Área: 17,14 x 30,00 cm² Corte: 1 de 1 ID: 73657316 19-02-2018 João Zúquete da Silva, chiefcorporate ofrwer da Altice Portugal completos. As grandes empresas, as públicas e as parapúblicas, en- tenderam que esse era um fator de retenção de colaboradores e in- vestiu em práticas como a da PT ACS- esta coma singularidade de intemalizar esse beneficio, vitalí- cio para uma parte da população, e com o duplo objetivo de passar a prestar cuidados de saúde uni- versalmente. Através daACS, a Al- tice PT garante, assim, cuidados de saúde diretamente às pessoas: tem especialistas, uma rede de meios técnicos, máquinas, etc. O que justificou essa preocupa- ção de um serviço direto? O objetivo era .conhecer mais de perto a vida clínica das pessoas, mantendo em simultâneo algu- ma disciplina nos custos. Se eu co- nhecer o historial clínico de um trabalhador/paciente, tenho pis- tas mais fortes sobre o que ele pode precisar, tratamentos ou exames que faça sentido fazer, di- 42 000 > Beneficiários de plano de saúde A PT ACS desenha os planos de saúdede que beneficiam colaborado- res e seus familiares, tendo 29 mil utilizadores dos centros clínicos. 21 000 > Universo de colaboradores Além de abranger um universo labo- rai de 21 mit colaboradores, a Altice viabiliza ainda, via PT ACS e Meo, a gestão da operação do SNS 24. João Zúquete da Silva "Queremos expandir a PT ACS a novos utilizadores" JOANA PETIZ Com quase metade dos portu- gueses ajuntar um subsistema de saúde público, privado ou um se- guro de saúde, individual ou de grupo (como o é a PTACS) ao SNS, a iniciativa privada em Por- tugal tem tido um papel relevante na cobertura e na qualidade dos serviços de saúde, em comple- mentaridade ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Sistemas como o da PT ACS -Associação de Cuida- dos de Saúde, que hoje cumpre 23 anos, têm ajudado a diversificar a rede de prestação de cuidados e a dar garantias de uma cobertura transversal de especialidades, com resultados de elevada quali- dade na realização de meios com- plementares de diagnóstico e te- rapêutica, mais conforto na hos- pitalização e uma resposta rápida e adequada aos doentes cirúrgi- cos. Segundo João Zúquete da Sil- va, CCO daAltice Portugal, que hoje inaugura um novo núcleo oftalmológico -a juntara uma rede própria que já conta com oito centros clínicos e três núcleos especializados (oftalmologia de Lisboa e estomatologia de Lisboa e do Porto) -, novos passos conti- nuarão a ser dados no sentido de melhorara oferta ao público. Que já inclui; além das consultas, meios auxiliares de diagnóstico, enfermagem, pequenas cirurgias e análises, programas de acompa- nhamento de doentes crónicos (diabetes, asma, doença pulmo- nar e cardíaca), prestação do ser- viço de saúde no trabalho àAltice e a empresas externas (incluindo Grupo Pestana, INEM, Global Media Group, ANACOM, Mercer e SportTV) e um projeto-piloto de telemonitorização (parceriaAlti- ce Labs/ Meo). A PT ACS faz 23 anos- mais do dobro do tempo que tem a legis- lação para a promoção da saúde no trabalho. Que importância tem tido, nomeadamente en- quanto complemento do SNS? Em 1995 não havia ainda grande sensibilização para estas questões da prevenção, medicina no traba- lho... dava-se alguns passos no sentido de um certo desenvolvi- mento mas os cuidados não eram rijo-o melhor para as necessida- des que teme resolvo mais eficaz- mente os problemas. Isso permi- te fazer um acompanhamento de maior proximidade. Este sistema resulta numa maior retenção e tem ainda mais valor por dar aces- so a um conjunto de médicos de prevenção, em complementari- dade com o SNS. Podemos não ter todos os especialistas ou ter blo- cos operatórios, mas consegui- mos garantir um conjunto de be- nefícios que são importantes. E este esquema também ajuda no fator prevenção? Os tratamentos têm uma compo- nente de prevenção e acompa- nhamento - que passa também por alguma evangelização no sen- tido de as pessoas se cuidarem para juntarem qualidade à maior esperança média de vida que exis- te. Há, por exemplo, uma maior preocupação com certas condi- cionantes, estamos mais alerta para as doenças crónicas, mas também para o facto de uma de- teção precoce ser fundamental no tratamento mais eficaz de doen- ças graves (cancerígenas, respira- tórias, do sangue). Além disso, a ACS, por exemplo, acompanha de perto cerca de 500 pessoas com um apoio que vai das coisas mais complexas às mais simples, como lembrar de um exame ou da toma de um comprimido. Essa proxi- midade é uma mais-valia que te- mos relativamente ao SNS. Há planos para reforçar o serviço que a PT ACS presta? Sim. Hoje mesmo vamos inaugu- rar o novo núcleo de oftalmologia. Encontrámos o espaço, procurá- mos os médicos e garantimos as máquinas para termos esse servi- ço. E estamos permanentemente atentos ao que podemos fazer para nos desenvolvermos a esse nível. Quanto a abrimos a um pú- blico mais alargado, é um debate que temos feito e a verdade é que estamos apetrechados e disponí- veis para abrir portas. Mesmo ho- je, se uma pessoa comum se diri- gir aos nossos centros clínicos, não recusamos o serviço, temos uma tabela de preços ao público. Mas é pouco comum acontecer. Ainda assim, posso ri i7Pr que exis- te essa vontade de alargar os nos- sos serviços além das principais capitais de distrito. Queremos ex- pandir-nos a novos utilizadores.

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