16. 6. Conclusões 16
3. 1. O sono 3
9. 4. Higienização do sono 9
7. 3. O ciclo do sono 7
5. 2. Quantidade de horas de sono / idade 5
11. 5. Os distúrbios do sono mais frequentes 11
1. Perturbações do sono na infância e adolescência 1 7 /11/2023 1 Mod.A/1000318 - PPT ACS ; Público ; Ver. v9.0 ; Dist.: 05 - 05 - 2023 14:51
17. Conclusões 17 O sono é um dos pilares fundamentais para um adequado desenvolvimento infantil. Partilhe com o médico assistente/pediatra da criança/adolescente sempre que estas perturbações se tornem rotineiras e duráveis no tempo. Esclareça sempre as suas dúvidas. Fonte: Associação Portuguesa do Sono Jornal Pediatria, Brasil “Bom Sono, Boa Vida” – Prof.ª Teresa Paiva
2. Índice 1. O sono 2. Quantidade de horas de sono / idade 3. O ciclo do sono 2 4. Higienização do sono 5. Os distúrbios do sono mais frequentes 6. Conclusões
14. Os distúrbios do sono mais frequentes (continuação) 14 ▪ Sonambulismo Distúrbio muito comum; Pico de incidência entre os 4 - 8 anos; Ocorre cerca de 1h após o início do sono, durante o sono profundo; Dura cerca de 10 - 20 minutos; O episódio pode ser calmo (o mais comum) ou agitado (associado a caminhar agitado, falar ininteligível e reação agressiva qua ndo constrangido); A criança apresenta expressão facial empalidecida e indiferença em relação aos objetos e pessoas que se encontram junto a si. ▪ Movimentos rítmicos ao adormecer Movimentos estereotipados caraterizados pelos movimentos da cabeça, laterais ou verticais, ou movimentos do corpo; Podem iniciar - se a partir dos 9 meses e raramente persistem após os 2 anos; Normalmente duram entre 5 a 15 minutos.
13. Os distúrbios do sono mais frequentes (continuação) 13 ▪ Sonilóquio Consiste em falar durante o sono, podendo ser palavras isoladas ou frases curtas, que não são recordadas na manhã seguinte; É um fenómeno frequente e, na maioria das vezes, inofensivo, que pode surgir em qualquer idade. ▪ Pesadelos Sonhos assustadores que podem acordar a criança deixando - a com sentimentos de profunda ansiedade e medo; Mais frequentes nos anos pré - escolares (4 - 5 anos) e na adolescência; A criança acorda, refere com o que é que sonhou e consegue ser confortada. ▪ Terrores noturnos Podem ocorrer entre os 2 - 3 anos; Ocorrem nas fases menos profundas do sono; Início abrupto, com choro, gritos, olhos abertos, taquicardia, dilatação pupilar, hipersudorese; Acordam sem memória do evento e inconsoláveis.
15. Os distúrbios do sono mais frequentes (continuação) 15 ▪ Síndrome das pernas inquietas ▪ Ressonar Comum a existência de história familiar, sendo que, nestas situações, a idade de aparecimento é precoce; Muitas vezes confundida com “dores de crescimento”; Sensação de dor, queimadura ou sensação inexplicável que leva a mexer as pernas; Surge no período do adormecimento. Ruído produzido pela vibração do ar na faringe – surge quando existe um aumento da resistência à passagem do ar nas vias aéreas; Deve ser mais valorizado se for acompanhado de: - durante o sono - pausas respiratórias, respiração ruidosa ou predominantemente pela boca, sono agitado, transpiração excessiva, enurese, sonambulismo, pesadelos, dormir em posições estranhas e/ou queixas de insónia; - durante o dia - dificuldade em acordar, queixas de dor de cabeça ou falta de apetite pela manhã, sonolência excessiva, alterações do comportamento com irritabilidade, hiperatividade ou agressividade e dificuldades de aprendizagem.
6. Quantidade de horas de sono/ idade 6 Idade Tempo recomendado diário (sono noite + sestas)* 0 - 3 meses 14 a 17h 4 - 11 meses 12 a 15h 1 - 2 anos 11 a 14h 3 - 5 anos 10 a 1 3h 6 - 13 anos 9 a 11h 14 - 17 anos 8 a 10h 18 - 25 anos 7 a 9h * Pela APS e SPP
4. O sono 4 O sono é tão imprescindível para o desenvolvimento físico, cerebral e emocional das crianças como a alimentação ; Os bebés dormem a maior parte do tempo e é este estado de dispêndio mínimo de energia que promove o seu crescimento ; À medida que crescem, as horas de sono diurno diminuem e aumentam as de sono noturno .
12. Os distúrbios do sono mais frequentes 12 Denominam - se distúrbios do sono as alterações na qualidade e/ou quantidade de sono necessário para um indivíduo . Ainda que muitas vezes transitórios, os distúrbios do sono podem acarretar graves consequências, sendo imprescindível estar atento e partilhar com o médico assistente/pediatra da criança/adolescente, qualquer sintoma que considere puder estar relacionado com o sono . ▪ Enurese noturna Perda involuntária de urina, durante o sono, de criança com 5 ou mais anos de idade; Elevada frequência de história familiar. ▪ Sonos trocados Uma criança deve adquirir hábitos de sono desde que nasce; Organizar o dia - a - dia, ajustar os horários das sestas e das refeições, bem como criar um ritual de dormir é benéfico.
8. O ciclo do sono 8 ▪ Cada ciclo de sono divide - se em dois momentos : ▪ Cada ciclo tem uma duração aproximada de 90 a 110 minutos e inicia - se com a fase 1 do sono NREM . O sono vai - se tornando mais profundo até chegar à fase 4 , saltando depois para um sono mais superficial (REM) . Assim, termina o 1 . º ciclo e reinicia - se um novo ciclo de sono . - sono REM ( Rapid Eye Movement ) ; - sono NÃO REM (NREM) que, por sua vez, se divide em 4 fases, que se prolongam do sono mais superficial ao sono mais profundo ;
10. Higienização do sono 10 ▪ Rituais simples e constantes, no período que medeia a hora de dormir e adaptados às diferentes etapas do desenvolvimento, oferecem uma maior sensação de segurança à criança e ao jovem ; ▪ Assim, é importante o estabelecimento e manutenção das condições adequadas para um sono saudável e efetivo : - Promover horário regular de sono ; - Instituir uma rotina de dormir ; - Ambiente sossegado, escuro e temperatura amena ; - Desligar equipamentos elétricos 1 h antes de dormir e deixá - los fora do quarto ; - Evitar alimentos e/ou bebidas estimulantes a seguir à hora do lanche ; - Não ingerir líquidos excessivos ao deitar ou durante as horas noturnas ; - Evitar atividades vigorosas nas 2 h que antecedem a hora de deitar . ▪ A criança deve ser deitada sonolenta, mas ainda acordada, para aprender a adormecer sem a presença dos pais ; ▪ Os contatos a meio da noite devem ser breves e monótonos, mantendo a criança na sua cama ; ▪ Evitar sestas prolongadas, frequentes e/ou muito tardias (à exceção das crianças muito pequenas) .